terça-feira, 14 de dezembro de 2021

56ºE - 22JAN22 "10º Aniversario UsKpN" (Porto)

Bom dia,


Foi no final de 2011 que foi colocada a primeira publicação no blog dos USKP-NORTE e por isso, fazemos 10 anos por estes dias!


Um dos pontos fortes deste grupo sempre foram as pessoas que se foram juntando ao longo dos anos e que fizeram e partilharam os seus desenhos.

Deste modo, e para dar o enfase merecido ao desenhador@, vamos fazer um encontro cujo objectivo é desenharmo-nos uns aos outros. Desta vez é a pessoa que é o tema do desenho e retratad@ a desenhar.

A ideia é ficar num local fixo onde possamos ir trocando de retratad@, mais concretamente, na zona de alimentação do centro comercial VIA CATARINA que tem bastante espaço e mesas para pousar os materiais, desenhando e tomando uns cafés.

Marca-se para o dia 22 de JANEIRO de 2022 de modo a deixar passar a azafama do natal.

Peço a cada um que traga um adereço interessante: um chapéu, um cachecol, uns brincos, ou outra coisa que ache bem.

FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO: https://forms.gle/eLndsnKAz6gsD2fe9


Dia: 22-JAN-2022 

Hora: 10h30

Local: VIA CATARINA

Rua de Santa Catarina 312 a 350

4000-443 Porto

GPS: 41.149082078909146, -8.60603154063811

(https://goo.gl/maps/WNQioa4AtrU1KtmP6)


PROGRAMA:

10h30 - Encontro no local

10h30 - Início da sessão de desenho da manhã

12h30 - Almoço livre

14h00 - Sessão de desenho da tarde

17h00 - Partilha de desenhos e fotos

17h30 - Fim do encontro


Cumprimentos


A Administração USKP-N

Pedro Alegria


TAGS: CVC#24, Porto, 56ºEncontro, Via_Catarina, 10_Aniversario_USKPN.

quarta-feira, 17 de novembro de 2021

 carlosrubinaster

136.21 Porto's City Museum - Reservatório - Pasteleira 👌🥰
This was another fun and sunny day in another Wonderful meeting organized By #urbansktchersportugalnorte :--)
The Museum once was One of the city's water reservatory. Outside, in the park they kept the old big valves which permit to cut the water flowing. An interesting subject for those who love rusty junk. 😊


135.21 Porto's City Museum - Reservatório - Pasteleira 👌🥰
This was another fun a d sunny day in another Wonderful meeting organized By #urbansktchersportugal :--)
The Museum once was One of the city's water reservatory.
Outside, in the park they kept the old big valves which permit to cut the water flowing. An interesting subject for those who love rusty junk, though You'll have to wait for my Next post to see them 😁😂😊






sexta-feira, 22 de outubro de 2021

55ºEncontro - 13-NOV-21 "Reservatório da Pasteleira" (Porto)

Bom dia,


No sábado, dia 13.NOV.2021, haverá um encontro no Reservatório da Pasteleira. Trata-se de um espaço com parte interior e parte exterior, ambas com muito interesse para desenhar.

Mais informações aqui: https://museudacidadeporto.pt/exhibition/reservatorio/

Contamos com a colaboração da https://museudacidadeporto.pt/ que nos permitirá o acesso.


Link para inscriçãohttps://forms.gle/KdhP15foKrUbQaon8


PROGRAMA:

Dia 13-NOV-2021 Reservatório da Pasteleira

Local de encontro:

Parque da Pasteleira (Entrada Poente)

Rua de Gomes Eanes de Azurara, s/n

4150-362 Porto

GPS: 41.151579, -8.662588

(https://goo.gl/maps/6ECZjiLQihqBZViG8)

Hora de encontro: 10h00


Programa geral:

10h00 - Encontro no local

10h10 - Pequena visita guiada ao local

10h30 - Início da sessão de desenho da manhã

12h30 - Almoço livre

14h00 - Sessão de desenho da tarde

17h00 - Partilha de desenhos e fotos

17h30 - Fim do encontro


Cumprimentos

A Administração USKP-N

Pedro Alegria


TAGS: CVC#23, Porto, 55ºEncontro, Reservatorio_Pasteleira, Museudacidade.


segunda-feira, 6 de setembro de 2021

54ºEncontro - 25.SET.2021 "Museu Marta Ortigão Sampaio" - (a) riscar o património 2021.

Bom dia,

No sábado, dia 25.SET.2021, juntar-nos-emos como habitualmente todos os anos à iniciativa "(a) riscar o Património" promovida pela Direcção Geral do Património cultural  que este ano tem como tema "Património Inclusivo e Diversificado." 

Precisamente com a ideia de inclusão e diversidade em mente o encontro vai decorrer num dos poucos museus dedicados a mulheres pintoras: a Casa Museu
Marta Ortigão Sampaio, no Porto. (http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/museus-e-monumentos/rede-portuguesa/m/casa-museu-marta-ortigao-sampaio/
)


Contamos com a colaboração da https://museudacidadeporto.pt/ que nos permitirá o acesso.

Devido ao COVID há um número limitado de vagas e por isso é necessária a inscrição.

Formulário de Inscrição: https://forms.gle/evbKNHGbEGQchMMC6

PROGRAMA:
Dia 25|SET|2021 (a) riscar o Património - Casa Museu Marta Ortigão Sampaio

Local de encontro:
Rua Nossa Srª Fátima, 291
4050-491 Porto
Hora de encontro: 10h00

Programa geral:
10h00 - Encontro no local
10h15 - Início da sessão de desenho da manhã
12h30 - Almoço livre
14h00 - Sessão de desenho da tarde
17h00 - Partilha de desenhos e fotos
17h30 - Fim do encontro

Recomendações COVID19:
1) o uso de máscara é obrigatório em todos os locais fechados;
2) há um número limite de visitantes em simultâneo no espaço;
3) deve-se seguir as instruções dos funcionários do local;
4) respeitar as recomendações da DGV.

Cumprimentos

A Administração USKP-N
Pedro Alegria

TAGS: CVC#22, Porto, 54ºEncontro, Museu Marta Ortigão Sampaio, Museudacidade.

sábado, 4 de setembro de 2021

ABCDiário • letra E

Era a quarta vez que me dirigia ao Gabinete de Apoio ao Consumidor, na estação de São Bento, só para me dizerem o mesmo que das outras vezes: "Não temos nada com essa descrição nos perdidos-e-achados. Volte cá daqui a dois ou três dias..." E lá me vinha eu embora, derrotado, a sentir-me completamente despido. Mas não regressaria lá uma quinta vez – por mais triste que estivesse, pensava agora na oportunidade que tinha pela frente: voltar a adquirir todo o material de desenho que tinha no estojo-vermelho-com-uma-roda-dentada-de-lado que me tinha acompanhado desde o liceu e que tinha deixado ficar numa qualquer carruagem...


Letra E • Estojo 

Se o meu estojo falasse, teria muitas queixas para fazer:

  • Para que é a borracha* se nunca a usas?
  • Porque é que o fecho está pelas costuras se usas sempre a mesma caneta?
  • De que serve um estojo se depois pões tudo ao calha dentro da mochila?
  • Se tens um... Olha lá, ó estojo... Não queres parar de me envergonhar!?
A verdade é que, por mais que tentemos aproximar a nossa prática do método científico (v. letra D), nunca sabemos o que nos espera lá fora, pelo que é mais que normal andar com tudo e mais alguma coisa à trela. Por exemplo, nos últimos tempos, tenho andado com uma mochila para máquinas fotográficas que tem o tamanho perfeito para um par de cadernos A5, um estojo, uma lata cheia de marcadores, uma caixa de aguarelas, uma garrafa de água, um pacote de bolachas, uma maçã Granny Smith e ainda tem bolsos laterais para lenços de papel e pastilhas elásticas. Mas muitas são as vezes em que faço uma pequena seleção de material e ando com tudo no bolso...

O que é que a minha demanda de reaquisição acabou por me trazer?
Cá têm uma lista (em nada estanque), que vai flutuando com o tempo:
  • Lápis de grafite (4H e B)
  • Lápis de grafite (4B), modelo Jumbo
  • Barra de grafite pura (6B)
  • Borracha de precisão, Tombow
  • Borracha em caixa de madeira (lápis) com vassourinha
  • Borracha branca (PVC-free)
  • Fita corretora [1]
  • Pincel branco, Posca
  • Lápis branco, Viarco [2]
  • Bisturi ou X-acto [3]
  • Lápis de duas cores - modelo Olímpico, Viarco [4]
  • Lápis de animação COL-ERASE, Prismacolor [5]
  • Esferográfica azul, BIC
  • Caneta preta PITT (XS, S, F, M e B), Faber-Castell [6]
  • Caneta sépia PITT (F e M), Faber-Castell
  • Caneta sépia, PILOT
  • Caneta sanguínea PITT (S e F), Faber-Castell
  • Pincel de reservatório, Pentel [7]
  • Lata de grafite aguarelável ArtGraf, Viarco
  • Marcadores coloridos PITT (B), Faber-Castell [8]
  • Marcadores de aguarela, Winsor & Newton [9]
1. Quanto fui assistir a uma aula de esgrima, achei por bem levar corretor comigo para ser mais rápido cobrir zonas brancas, e depois lá acabou por ir ficando dentro do estojo. Mais tarde, passei a usar canetas Posca com bico de pincel para maior controlo.

Aula de esgrima, Coimbra
Pincel branco, POSCA

2. Desde que experimentei desenhar em papel preto que ando sempre com um lápis branco no estojo.

Estátua de Pedro Álvares Cabral, Santarém

3. Prefiro usar um X-acto por vez duma afia** porque, desta forma, posso optar por aguçar o lápis como se fosse um cinzel para obter linhas ora grossas ora finas.

4. Uso muito este lápis da Viarco para capturar pessoas sem perder muito tempo: para além de ser azul e vermelho, tem um bico mais grosso que o normal e, quando usado em conjugação com lápis branco sobre papel colorido, resulta num efeito que me agrada bastante.

Praça do Mercado, Aveiro

5. Existem lápis de animação de várias cores (sendo as mais comuns o azul, o vermelho e o verde), mas podem ser apagados normalmente com borracha, fazendo deles o material ideal para esboçar.

6. Desenhar com canetas de ponta fina permite utilizar várias técnicas, sendo o uso da trama para criar efeitos de sombra e textura a mais usual. Além disso, gosto de utilizar canetas de diferentes espessuras para assinalar diferenças na profundidade, por exemplo. Outra forma de criar profundidade é utilizar tons sépia para elementos próximos e sanguínea para elementos mais afastados. Além disso, a temperatura do traço acastanhado, que nos remete para a fotografia antiga, traz outra dimensão ao desenho.

Castelo de São Jorge, Lisboa

7. Não sou muito de usar aguarela mas, quando o faço, acabo sempre por misturar com outra técnica: seja com canetas de ponta fina para o contorno, seja com grafite aguarelável (em lápis ou lata). O advento dos pincéis de reservatório veio ajudar imenso ao praticante de aguarela de rua mas eu acabo por preferir enchê-los com uma mistura de tinta da china e água, em partes iguais – perfeito para sombrear desenhos de forma rápida e gestual.

Casario, Aveiro

8. Ainda assim, a minha escolha de material quase sempre recai nos marcadores PITT da Faber-Castell: a gama de cores agrada-me bastante e permite-me, de forma rápida, colorir e desenhar ao mesmo tempo! Só tenho pena que não comercializem em Portugal todas as cores do formato "big brush" mas também não havia estojo que aguentasse...

Cine-Teatro Messias, Mealhada

9. Finalmente, para quem goste de técnicas mistas e queira experimenta marcadores com tinta aguarelável, têm ainda as Water Colour Marker, da Winsor & Newton, com cores vibrantes e duas pontas (bico fino e brush, maior e mais flexível que o das PITT). Aconselho o seguinte conjunto: Terra de sombra - 554, Carmesim-de-Alizarina - 003, Amarelo de Goma-Guta - 266, Azul Turquesa - 654 (ou Azul da Prússia - 541) e Violeta - 231.

Como vês, caro estojo, transportas em ti um verdadeiro tesouro e não te quero voltar a perder por nada deste mundo! Por isso, não tens razão de queixa – vê mas é se te calas!***


* Termo para safa utilizado no resto do país. ** Afiadeira (abrev.); termo para aguça - ainda há quem lhe chame apara-lápis e apontador. Tudo gente esquisita! *** Curiosidade: a minha avó costumava usar "estojo" como um insulto. Muitas vezes a ouvi berrar: "Caaala-te, estojo!" – não me perguntem porquê. :S

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ABCDiário 
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domingo, 29 de agosto de 2021

ABCDiário • letra D

“Nunca sopres para a afiadeira que enferruja.” – ensinava-me o meu tio Paulo, com quem muitas vezes fui ao Porto de comboio em criança. Chegados a São Bento, seguíamos pela Sá da Bandeira e logo virávamos na primeira à esquerda: uma travessa pedonal cheia de vida. No início, a senhora das castanhas, pouco depois, um vendedor de taludas e, à entrada do prédio para onde nos dirigíamos, passando o quiosque, estabeleciam-se uns três ou quadro engraxadores à espera de fregueses. Ao centro das escadas de madeira um elevador com porta de correr que chocalhava com um “clonk” quando alguém entrava. Ele enchia o peito para não mostrar o seu receio do elevador e fazia antes uma corrida comigo escada acima até ao 3.º andar. Pelo caminho, um sinal na parede com letras bem redondas: PROIBIDO CUSPIR PARA O CHÃO. Mais um lance, e eis que chegávamos a um planalto encantado, repleto de todas as cores do mundo com armários de portadas tão altas que os seus vidros tinham estrias: era uma papelaria à moda antiga.

Letra D • Diários Gráficos 

Ainda me sinto um miudito sempre que entro numa papelaria e, tal como nessa altura, mal consigo resistir à tentação de trazer comigo um saco cheio à saída. Mas de certeza que não sou o único, pois não? Quantos de nós nunca compraram um caderno novo com dois ou três por completar lá em casa? Ouvi uma vez alguém comentar que isso mais não era do que tentarmos aproximar a nossa prática do método científico: Observação > Hipótese > Experimentação > Análise > Conclusão.

  • Observação – Para lá do que nos diz o manifesto USk, os momentos de observação acontecem a todo e qualquer instante, começando antes sequer de pensarmos no enquadramento de um desenho: está sol ou sombra de onde vou desenhar? há lugar para me sentar ou vou ter de ficar de pé? tenho boa visibilidade ou há pessoas constantemente a passar à frente?

  • Hipótese – Aqui entra definitivamente a nossa gula quando entramos numa papelaria porque nunca sabemos o que o futuro nos reserva. Mas as hipóteses que colocamos recaem invariavelmente em duas questões principais: será que este material me vai ajudar a atingir melhores resultados do que já costumo atingir e/ou será que é desta que vou conseguir sair da minha zona de conforto e experimentar algo totalmente diferente? No fundo, a diferença entre: será que esta caneta aguenta bem uma aguada e/ou será que é desta que uso a borracha líquida que comprei daquela vez e nunca mais usei? No fundo é, ao mesmo tempo, o conforto do material já dominado e o incerto do material que nunca utilizámos que alimentam a nossa faceta de colecionador de material artístico.

  • Experimentação – Sempre que ataco a folha branca arranco com uma regra, seja ela qual for. Pode ser simplesmente a ordem pela qual utilizo o material: será que desenhar primeiro a lápis, pintar a aguarela e depois traçar a caneta preta vai ter um resultado assim tão diferente de desenhar diretamente a caneta preta e depois pintar a aguarela? Pode ter a ver com a escolha da paleta: será que vou utilizar todas as cores à minha disposição ou escolher só tons pastel? Pode ter a ver com o tempo que irei despender no desenho: um desenho de 5 minutos é completamente diferente de um de meia hora. Ou pode ter a ver com o tipo de caderno que estou a usar – seja pelo formato, pela encadernação ou pelo tipo de papel. Seja como for, a experiência só termina quando passarmos à próxima página.

  • Análise – A análise não está propriamente dissociada do momento da experimentação. Estou em crer que, tal como na física quântica em que o próprio ato da medição altera o resultado, em desenho o resultado final depende da análise constante em todos os momentos da sua execução: o enquadrar bem o desenho no papel, o conseguir manter as proporções, o manter equilíbrio no registo, o distanciar do desenho e o saber quando parar — são tudo momentos de análise em tempo real que, se não fizessem parte da experiência, resultariam num desenho desprovido de qualquer tipo de toque pessoal. Nem sequer vos vou dizer quantas vezes estraguei um desenho por analisar incorretamente de que precisava de só mais um traço… Ainda assim, a análise também passa pela escolha voluntária de partilhar o trabalho com a comunidade, seja com quem participou presencialmente num evento, seja através das redes sociais. Mas essa análise, a meu ver, não pode dispensar a repetição da experiência nem, muito importante, a partilha de material com o colega do lado – não será essa mesma partilha que irá suscitar uma nova hipótese noutro momento!?

  • Conclusão – E assim vamos cimentando a nossa prática. As conclusões que tiramos estão diretamente ligadas às nossas expectativas e o assumir do trajeto que traçamos em cada nova página é, muito literalmente, o papel do nosso diário gráfico.


E depois ainda há que decidir a orientação do desenho...
(com Marilisa Mesquita @ Jardim D. Luís, Lisboa)

Cada um de nós procura características diferentes num diário gráfico: ora se o papel é bom para aguada ou melhor para caneta, ora se dá para desenho gestual ou se cabe no bolso do casaco; se o formato permite desenhar na panorâmica ou se a encadernação permite que as folhas se soltem com facilidade.

E cada um lhes dará utilizações diferentes: se nos vão acompanhar numa viagem, se vão servir de agenda ou para anotar ideias, se vão servir só para esboços, se podemos dobrar/rasgar folhas, se vamos permitir que outros o risquem, ou sequer que lhe dêem uma vista de olhos... E, como será perfeitamente compreensível, com o tempo lá se vão tornando artefactos sacrossantos...


* * *


Deixo-vos agora algumas vicissitudes que sobre o assunto me atormentam:

  • Nunca uso a primeira folha. Qual identificar o caderno em caso de extravio? Nada disso! E desenhar muito menos — comigo, fica sempre em branco. Superstição? Não. É mesmo só o medo da folha branca.

  • Tenho um caderno de acordeão há anos! Estou só à espera da rua perfeita para me pôr a desenhá-la de uma ponta a eito — mas o edil lembra-se sempre de começar obras nos momentos mais inoportunos… (cof cof)

  • Descobri da pior forma que aquela desculpa de mau pagador do “ó s’tora, o cão comeu-me o TPC” afinal acontece na vida real. Só que no meu caso… Bem, não vou entrar em pormenores — vou só dizer que a tonalidade dos meus desenhos ficou um tanto ou quanto amarelecida…

  • Aconselho vivamente a que arranjem todos um caderno de folhas pretas! Desenhar a luz em vez da sombra dá um nó no cérebro muito aprazível de desatar. 

  • Gosto bastante de desenhar a várias mãos nos meus cadernos: retratos a meias, telegramas (drawception), cadavres exquis — pode ser que aos poucos lá vá perdendo o medo da folha branca e, daqui a uns anos, regresse a todos os cadernos, um a um, e finalmente desenhe na primeira folha.


Todos temos algo para contar sobre os nossos cadernos e os momentos que passamos com eles. A nossa relação com o diário gráfico tem uma história e bastaria folheá-los para nos transportarmos para outros momentos, outros locais, tal qual contadores de contos, para conhecermos o que cada sketchbook encerra.

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