terça-feira, 6 de outubro de 2015

Navio-Hospital Gil Eannes, parte 2


“O rádio estava ligado 24 horas por dia ao serviço da frota.”
“Agosto e Setembro era quando o peixe pegava bem.”
O Gil Eannes era um problema porque não tinha quilha.
“O temporal de sudoeste era o pior…”


“Os pescadores tinham a tendência de tentar sempre meter mais peixe do que aquilo que deviam.”
Ganhavam à percentagem. Mas o excesso de peixe afundava o bote. Na Gronelândia morriam muito rápido.


“É um adeus… não sabemos se é para sempre.”
O Gil Eannes também fazia buscas a pescadores desaparecidos. Um pescador andou 8 dias desaparecido. Depois da missa de 7º dia, encontraram-no.


“Havia quem tivesse feito vida do Navio-Hospital.”
Com o final da pesca à linha, dá-se o início do fim para o Gil Eannes.

Viana do Castelo, Portugal, 26.09.2015

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