Desenho da caixa de escadas da casa burguesa onde se
encontra instalado o Museu Militar do Porto. Coloquei-me dois desafios. 1 –
Desenhar com recurso à perspectiva esférica, em vez da perspectiva cónica. 2 – Usar uma caneta (neste caso, a Jinhao X450) com aparo especial para caligrafias
orientais (“fude nib”).
Desenho
do modelo em gesso da estátua de Henrique Moreira, comemorativa da participação
portuguesa na Grande Guerra. A estátua em bronze está na Praça Carlos Alberto.
Este modelo está no pavilhão do Museu Militar do Porto. Desenhei primeiro o
esboço a tinta permanente, e deu mais luta do que eu estava à espera. O que
mais me custou foi o capacete, por estranho que pareça. Em várias fases do
esboço assemelhou-se bastante ao chapéu do Homem do Leme, na Foz. Fiz depois o
desenho da direita, com a Pentel. O desenho de estátua pode ensinar muito sobre o trabalho
da luz sobre os materiais.
Muito bom o desenho do espaço. Pensava não ser possivel desenhar a partir desse ponto e é interessante aborda-lo com uma perspetiva esférica para conseguir dominar o espaço. Parabéns!
ResponderEliminarObrigado, Nuno. A perspectiva cónica parte do princípio que vemos com um único olho (o vértice do cone), que os raios visuais se projectam no nosso cérebro numa superfície vertical e plana (a base do cone), e que estamos absolutamente imóveis quando desenhamos. Como sabemos, nada disso corresponde à nossa fisiologia ou à nossa experiência do espaço. Por isso, às vezes a perspectiva esférica ajuda.
EliminarFantástico.
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